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PRISÃO NO ARIZONA, EUA

A prisão proposta funciona como uma “linha horizontal ”e semienterrada que une a estrada presente a sudeste com as colinas a noroeste.

O desenho do edifício começa com o reconhecimento das forças do próprio local: a extrema horizontalidade do deserto interrompida apenas pela verticalidade das colinas.

Propusemos um edifício fortemente horizontal que consiste em 500 celas-pátio individuais.

O isolamento da cela e a verticalidade do pátio procuram criar uma espacialidade ligada à redenção interior (alma/reabilitação).

Para além da cela e de forma a ajudar na reabilitação do corpo e da alma, foi proposto a criação de um novo sistema complementar. Um dia por mês, cada prisioneiro é ‘libertado’ e livre para estar num abrigo no topo da colina, onde pode admirar a natureza que o envolve e viver consigo próprio num momento introspetivo.

Perceber que errou e que não pode voltar a trás para corrigir esse erro mas que pode ser, a cada momento presente, a melhor versão de si próprio.

Criar Esperança através da arquitetura.

Todos cometemos erros e todos temos o direito de ser perdoados.

*Projeto em parceria com o arquiteto Luís Duarte Ferro